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Xenofobia X União faz a força!

 

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Xenofobia X União faz a força!

 

Apesar de no Brasil ocorrer uma predominância totalmente contrária a xenofobia entre a população, ideologicamente, na classe política há. (Bem como temos uma grande tolerância religiosa, com religiosos de todos as religiões convivendo de forma pacífica. Apesar de ocorrerem alguns casos isolados de intolerância.)

O exemplo abaixo é um conto de fundo moral para os que professam religiões não espiritualistas ou mesmos aos ateus. Tendo para os espiritualistas um significado além dos contos. Mas aqui o que importa é que vale ser lido e analisado por todos.

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Tupinambás x Caboclos da Pantera

 

Os povos indígenas que viviam no litoral e próximo a ele. Para a Umbanda (única religião 100% brasileira) são categorizados como pertencentes ao grupo denominado de Tupinambá. Enquanto que os de determinada região do interior são denominados de Caboclos da Pantera. Os primeiros eram numerosos e os Caboclos da Pantera em muito menor quantidade.

Os Caboclos da Pantera tinham uma grande aspiração nunca realizada, que era a de habitar regiões mais próximas ao litoral onde a comida era mais abundante e principalmente pelo clima mais ameno. Entretanto, apesar de sua grande bravura, todas as vezes que tentavam chegar ao litoral eram imediatamente interceptados e mandados pelos Tupinambás de regresso para o interior de onde saíram. E por seu inexpressivo número em comparação aos Tupinambás, recuavam para o seu conhecido interior brasileiro sem nenhum ou pouco combate entre eles, ao longo do tempo.

Anualmente os umbandistas fazem grandes festas religiosas, com datas previamente estabelecidas. São as chamadas: festa na mata e festa na praia. Quando se observa a concentração numerosa de adeptos nestes ambientes. E segundo os comentários de um grande líder religioso da cidade de Curitiba, da Umbanda. Sr. Fernando Guimarães (Pai Fernando). Em um ano em que este terreiro (Terreiro é o nome que a Umbanda dá para ambientes físicos equivalentes para os católicos às igrejas) levou seus fieis para a festa na praia. Em determinado momento do culto religioso houve por parte deste líder a determinação para que os Caboclos da Pantera (espíritos ou almas) entrassem naquela festa, e foi quando todos os Tupinambás (espíritos) construíram um corredor para que eles entrassem. E, além disto, quando os Caboclos da Pantera passaram por este corredor improvisado, foram fortemente saudados. Sendo esta a primeira vez que uma atitude amistosa entre os dois povos indígenas ocorreu no litoral, que o Sr. Fernando Guimarães pode vivenciar.

Os Tupinambás e os Caboclos da Pantera ao longo da colonização portuguesa foram praticamente exterminados. Hoje, contamos apenas com um número quase insignificante de índios no Brasil. Mas caso os Tupinambás tivessem agido de forma amiga para os caboclos da pantera, enquanto vivos. Isto, provavelmente, não teria chegado ao nível que chegou. Uma vez que, se era verdade de que os Tupinambás eram quantitativamente maiores, eram os caboclos da pantera detentores de táticas de guerra mais apuradas. Ou seja, se houvesse ocorrido à coexistência pacífica entre os dois povos com os Caboclos da Pantera passando para os Tupinambás suas táticas de defesa. Quando os colonizadores viessem exterminá-los, o resultado teria sido outro. O mesmo ocorrendo para os caboclos da pantera, pois, de nada adiantou para eles conhecerem táticas bélicas adiantadas, se o seu número de guerreiros era pequeno.

Conclusão: Ontem e principalmente hoje a união faz a força. Mas temos de reforçar que está aqui a se falar em UNIÃO. Não exploração de um povo em relação a outro!

Marcílio Franco da Costa Pereira

Material Complementar:

 

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Libertemos o Brasil!

 

 

 

 

 

Fundador da Religião Umbanda

Zélio Fernandino de Morais clip_image010

Natural do distrito de São Gonçalo/RJ. Extremamente jovem no ano de 1908, então com dezessete anos de idade. Preparando-se para o ingresso na carreira militar, na Marinha de Guerra Brasileira. Foi acometido por inexplicáveis problemas não debelados pela medicina daquela época. Certo dia ergueu-se no leito, declarando: "Amanhã estarei curado!"  No dia seguinte,  levantou-se normalmente e voltou a caminhar, como se nada houvesse ocorrido. Sendo, dessa forma, que acabou fundando a Umbanda. Religião de origem 100% nacional.
Casou-se com  Isabel de Moraes. E teve duas filhas, Zélia e Zilméia. Faleceu no dia 3 de outubro de 1975 em Cachoeiras de Macacu, no Rio de Janeiro.
Sua atividade profissional era como comerciante. Sendo que no ano de 1924, tornou-se vereador. Três anos depois, foi reeleito e trabalhou como secretário do Legislativo Gonsalense. No poder público, dedicava-se, em especial, à difusão de escolas públicas. Tal a sua preocupação que criou escola gratuita, de curso primário, em seu centro religioso para atender as crianças de Neves.